Semana Missionária espalha esperança em Porto Alegre

Semana Missionária espalha esperança em Porto Alegre

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Cerca de 50 jovens missionários de diferentes dioceses gaúchas participam da Semana Missionária em Porto Alegre.

A atividade missionária teve sua abertura ao meio dia desta segunda-feira (20) e se estende até o dia 26 de julho. A Semana Missionária é promovida pelo Serviço de Evangelização da juventude do Regional Sul 3. Ela constitui-se numa proposta de evangelização inserida na realidade vivida pelas pessoas que vivem com Aids, população carcerária, moradores de rua e papeleiros da cidade de Porto Alegre.

Durante o dia de segunda e terça-feira (21), os jovens missionários que estão hospedados em casa de famílias participaram de um retiro. O jovem João Bóllico, da Diocese de Cruz Alta, contou que “nos dias de retiro os missionários estiveram revivendo sua fé, refletindo sobre realidades que a maioria não conhece ou simplesmente ignora. Os missionários conheceram uns aos outros e puderam compreender os princípios de missão como a tarefa da Igreja e continuação da missão de Cristo”.

Na quarta-feira (22), os missionários foram divididos em seis pequenos grupos. Cada grupo passou o dia numa das seis realidades.

Até sexta-feira todos os grupos terão contato com a Casa Fonte Colombo (que trabalha com pessoas que vivem com HIV), o Presídio com acompanhamento da Pastoral Carcerária, na Vila dos Papeleiros, na Ilha dos Marinheiros, o Centro de Promoção da Criança e do Adolescente São Francisco de Assis, a Lomba do Pinheiro e a Obra Social Padre Pedro Leonardi, no bairro Restinga, que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, bem como famílias e moradores de rua.

Casa Fonte Colombo

Um dos grupos formado por nove jovens passaram o dia na Casa Fonte Colombo. Durante a manhã a equipe do Frei Luiz Carlos Lunardi apresentou os serviços prestados aos usuários e chamou atenção para as estatísticas da epidemia da AIDS em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo.

Na parte da tarde em que na qual cerca de 30 pessoas que convivem com HIV foram atendidas por profissionais e voluntários, os jovens missionários acompanharam e interagiram com elas com disposição e alegria. Para Fernanda Brandt, jovem missionária da Diocese de Cachoeira do Sul, “somos nós que estamos recebendo aqui. Recebemos amor, carinho, abraço e acolhida que não tem nada neste mundo que pague”, contou.

O trabalho dos jovens missionários durante a Semana Missionária esta consistindo na vivência da realidade. Na opinião de Alex Viana, a presença dos jovens “é válida para que possam entender que aos olhos da sociedade é um trabalho feito no escuro. Ninguém imagina que só dentro de Porto Alegre são 16 unidades. Em média cada pessoa colabora na reciclagem de duas toneladas de material por mês. Além dessas informações os jovens que vem aqui já vão percebendo que o trabalho começa em casa ao separar o material”, reiterou.

Cooperativa de reciclagem Mãos Unidas Santa Terezinha

Atualmente, a Mãos Unidas Santa Terezinha conta com 26 sócios e em outubro próximo completará um ano de existência. Diariamente os caminhões do DMLU fazem a coleta nas ruas e distribui nas unidades para o material ser reciclado. O cooperativado Cesar Leandro dos Santos, declarou que “o trabalho realizado por nós não é visto pelo povo da cidade, mas nós fazemos um trabalho muito importante para a sociedade ao classificar para reciclar e tirar o sustento para nossos filhos”.

O trabalho dos jovens missionários durante a Semana Missionária esta consistindo na vivência da realidade. Na opinião de Alex Viana, a presença dos jovens “é válida para que possam entender que aos olhos da sociedade é um trabalho feito no escuro. Ninguém imagina que só dentro de Porto Alegre são 16 unidades. Em média cada pessoa colabora na reciclagem de duas toneladas de material por mês. Além dessas informações os jovens que vem aqui já vão percebendo que o trabalho começa em casa ao separar o material”, reiterou.

De acordo com Andrinara Gonçalves, jovem missionária da Diocese de Uruguaiana, “para mim esta sendo uma superação estar aqui, pois estou sentindo na pele o que eles passam. O que estou sentindo no momento é a quebra de barreiras, é uma superação”.

 Por: Judinei Vanzeto

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